Lá nos primordios, as categorias de 'transtornados' eram primitivas.
Nas calçadas e casas de telhado a identificação e modelo bio-alucinado-psico-existencialista relacionava apenas três: porra louca, maluco beleza e surtado.
Mas como a linha de produção anda e evolui, você pode fuçar que já encontra um maluco pra chamar de seu,,,mesmo que seja eu, um louco pra chamar de seu...mesmo que seja eu, um louco pra chamar de seu...
Na série apresentada pelo DR. SUPER DRAUZIO VARELLA vemos que a psique humana é uma fauna e flora interminável.
Sinto que embora falem de tudo - e todos - ainda precisamos catalogar milhares de novas espécies escondidas por trás do óculos de professorinha comportada.
Apesar disso TUDO, continuo otimista.
Felizes são os Corinthianos que podem gritar sem qualquer constrangimento que são 'um bando de loucos'.
Amigos-surtados-torcedores-Corinthianos, EU LAMENTO INFORMAR: essa patente não lhes pertence.
Com a douta-exposição do nosso médico fantástico, sabemos que ANORMAL é não ter ainda um dignóstico para levar ao órgão público e receber sua carteirinha de desconto em cinemas, teatros, terapeutas, delegacias, funerárias, e demais produtos de primeira necessidade de um cara-louco-super-normal.
Como a vida já foi difícil....
Imagine viver num tempo em que você ainda não era um transtornado.
Devia ser horrrrrrrrrrrível não ter uma explicação minimamente crível para seu surto puerperal pós JORNAL NACIONAL.
Como alguém pôde viver sem o entendimento que os personagens de Avenida Brasil eram exatamente iguais a todos que vivem pós tunel Rebouças!!!
Estou tentando aprovar no SUPER EFICIENTE CONGRESSO NACIONAL uma lei que obrigue todos - sem exceção para De-puta-dos e Senadores (faltou a montagem!!!) - uma identificação do tipo sanguineo e do transtorno pessoal-de-cada-HUM.
Além da minha loucura super louca, essa será minha contribuição 'definitiva' para colocar meu nome nos anais históricos da evolução humana.
Quem sabe um desses milhares de transtornos 'tão legais' receba meu nome e eu possa - ainda em vida - curtir o 'modus vivendi' de um hospício menos louco que o mundo como ele é!!!
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