Ela impede a chegada do fim.
Sem fim, sempre haverá um amanhã.
Como um refrão de samba, vamos tocando a revoada para um dia qualquer.
A porta da eternidade mora ao lado.
É uma enorme janela do tempo.
Olhamos de soslaio do canto de cá só para ter certeza que ninguém passa o cadeado.
Lindo pensar na vida como um eterno vestibular de um novo tempo.
O frescor desse pensamento é o ronco do motor barulhento do descompromisso.
Hoje é um tempo para experimentar...porque amanhã tem mais.
É eterno!!!
Que dilema sombrio.
E se depois...do amanhã...vier o primo do nada embrulhado em fios de nuvem?
Vai ser tarde, muito tarde.
O jovem pula de fraque nessa banheira do sem fim e do sem limite.
Tudo é tão distante e improvável que ao hoje...SEMPRE, com força máxima.
Pé na janela do tempo.
'No worries'. Vou e volto, num instante.
Acontece que...é menos próximo e bem mais complexo.
O fim acaba com qualquer ilusão.
Ele é esquivo e firme, ao mesmo tempo.
O fim é um dia qualquer de ontem.
Vupt!!!
E agora?
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