Dá pra dizer: de novo!
Ontem o tiro de um apito fez outra vítima.
Um sopro, num apito, e o mundo vira um labirinto medieval em chamas.
Querem surrar e queimar e esmagar e enforcar o homem da couraça preta.
O mundo clama pelo fogo ardente da condenação do Samurai.
"Morte ao canalha"...gritam os Bárbaros!
Agora estou no vestiário do Itaquerão. Intervalo do jogo.
"Mandou bem garoto"...canta o hino olímpico de todo homem que sabe jogar.
Fred ouve.
Tapinhas de urra dão sossego ao inconsolável craque.
Final do jogo.
Vitória da Copa.
Apupos de 'vida eterna Dilma' entoam pelo vento da multidão.
O primeiro trono é nosso!
Agora estou no vestiário do Itaquerão.
Jogadores em festa.
Um só jogador se cala.
Seu silêncio de lamento vai silenciando a euforia.
Todos calam.
Ninguém mais ouve a multidão.
Olhos com Fred.
Felipão limpa a garganta e fala: "mandou bem, garoto".
Tímido, Parreira puxa o hino.
Poucos segundos e a festa explode...
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