Hoje eu sei.
Em tudo, escrever é um risco.
Palavras, escritas, revelam ideias.
Revelam sentimentos.
Em qualquer forma, o que se escreve se registra.
O registro é um documento, autoral.
Falso ou verdadeiro,
claro.
Ninguém sabe, ao certo,
como alguém vai ler
o que pode ler.
A palavra num texto é lida.
Interpretada.
Qualquer texto é autobiográfico,
mesmo quando nega.
Negar é apenas dizer o que se quer,
ao contrário.
O documento, com palavras, é para sempre.
Autoral.
Escrever é um prazer,
de muitos sentimentos.
de muitos sentimentos.
Quem escreve compartilha.
Imagina suas palavras, com sentido,
na leitura.
Lidas,
palavras, escritas,
passam a ter sentido,
no outro.
Criam sentimentos, iguais ou diversos,
daqueles que as fizeram nascer.
Palavras nascem no papel.
No papel, palavras vivem.
O risco de escrever é dar vida às palavras,
íntimas.
íntimas.
Palavras, íntimas,
compartilhadas,
compartilhadas,
formam ideias.
Ideias ganham vida, no outro.
Com sentido ou sem,
claro.
Creio na palavra,
de verdade!
de verdade!
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