Friday, February 4, 2011

Como um lugar vira um clássico...


COLOMBO RIO
Nada nasce como um clássico.

É preciso que o mercado assuma esta classificação.
Muitas decisões de projeto podem pavimentar o caminho.
Quando o Copacabana Palace escolheu seu modelo arquitetônico, estava pavimentando o que certamente poderia transformar o prédio num símbolo da cidade.

Acredito, hoje, que a seqüência acontece assim:
1. Existe o que é vanguarda (está à frente do seu tempo). Vanguarda pode acabar rápido ou virar tendência;
2. Quando passa a ser tendência, é atual e/ou contemporâneo. Muitos nascem aqui...preferem investir quando a vanguarda se firma;
3. Os negócios atuais são os que podem caminhar até o modelo clássico. Não há uma escala de tempo. Pode demorar 50 anos ou 15, depende muito do lugar.
4. Manter-se como um clássico é muito difícil. É aqui que mudam as gerações e os negócios podem perder apelo ou não renovar clientela.

Temos grandes exemplos no Rio.  Nenhum maior que a confeitaria Colombo. Foram décadas de sucesso...até se perder. Compras e vendas do negócio não ajudaram. O resgate aconteceu quando o negócio foi para as mãos competentes de um grande Chef que soube resgatar o que sempre foi à marca do negócio. Hoje a Colombo voltou aos seus dias de glória.
Um caso mais recente é o Garcia & Rodrigues. Apesar de menino perto dos grandes clássicos, já faz parte do que a cidade tem de melhor.

Ter vigor para chegar ao clássico é um mérito de muita gente que trabalhou no estabelecimento, por isso a honra deve ser compartilhada entre todos. 


COLOMBO RIO

1 comment:

  1. otimo. E muito interessante estudar o que e o classico, moderno etc... As vezes algo muito novo ja surge como um classico. Classico nao quer dizer antigo ou velho. Adorei. O blog esta lindo e muito leve.

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