Em todos os tempos...como agora, por exemplo.
Existem perguntas essenciais, que não podem esperar respostas...ou você conhece...ou você conhece!!!
Alguns exemplos:
1. A inflação está crescente e não há qualquer sinal de controle. Já temos negócios remarcando preços com base apenas em projeções setoriais, sem nenhuma relação direta com a matriz do negócio.
Isto é um perigo, pois é um sinal de 'descontrole emocional' provocado pela ainda viva 'memória inflacionária'. No setor de restaurantes, este acontecimento já é visível.
2. A inflação alimenta o desejo dos sindicatos de voltarem à mídia, para reivindicar aumentos salariais irreais, mas que repercutem bem entre os empregados...e inflamam ainda mais as pessoas.
3. Os políticos usam o momento para criticar, pura e simplesmente para fazer oposição.
4. O Governo aperta o crédito para desestimular consumo...e vai aumentado as doses do veneno até saber que conseguiu frear o monstro. Estes sinais do Governo desestimulam os tomadores de risco e projetos de crescimento são trocados por projetos de sobrevivência.
5. Com o sistemático bombardeio do Governo ao crédito, o varejo sabe que é alvo e começa a tomar medidas preventivas, antevendo a queda de consumo. A primeira e mais clássica medida é diminuir estoque e demitir.
6. Estas medidas agravam a situação das indústrias, que sentem que o desaquecimento vai provocar diminuição da demanda. Afim de sobreviver, demitem.
7. Os sindicatos ganham mais força, porque comércio e indústria começam a demitir e colocam fogo 'no prédio em chamas'.
8. O pessimismo vai corroendo o tecido social e todos passam a olhar para o buraco, ao invés de ver o horizonte.
9. A palavra crise chega aos meios de comunicação e o mercado financeiro começa uma reação em cadeia.
10. Neste cenário, o Governo fica paralizado e refém da armadilha que criou, quando incentivou o consumo para um patamar insustentável...apenas para vencer eleições.
O entretenimento é o primeiro setor a sentir a crise, pois não é um consumo de primeira necessidade.
Na crise, tudo passa a ser supérfluo.
Todos os 'players' do setor sentem o mercado encolher. A disputa por cliente vai para preços, o que é trágico...quem não tem capital de giro tem que jogar dinheiro - de algum lugar - para manter sua posição de mercado.
Sem capital de giro e com queda nas vendas, o negócio perde qualidade.
E assim chegamos a uma situação muito difícil.
Na minha vida, vi isto acontecer no Brasil algumas vezes, sempre motivado pelos Governos irresponsáveis, interessados em fazer seus sucessores a custa de TUDO.
Foi exatamente o que aconteceu em 2010 e que está se refletindo em 2011.
Por isso, aqui vai a sugestão profissional do boCa rouGE: corte seus investimentos; consiga ativos de alta liquidez...preferencialmente dinheiro...e use o período para ajustar seu negócio, fazendo melhorias no seu modelo operacional.
Quando o mercado vira um Casino, o bom é esconder suas fichas!!!
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