Qual a linha que divide a ciência da arte?
Ela existe?
É possível ser percebida por um 'mortal comum'?
Perguntas como estas habitaram minha cabeça ao longo de 29 anos de vida profissional. Existem teses para todos os gostos.
Hoje tenho uma visão clara - PESSOAL - que vou compartilhar.
Lembrem que é pessoal e foi construída a partir da minha vivência.
Tenho a ousadia de expor porque já me ajudou - e continua ajudando - a definir caminhos entre mundos tão distintos.
De início, digo que na gastronomia ciência vive sem arte, mas arte não vive sem ciência.
A aplicação da arte na gastronomia é um elemento adicional ao processo científico.
Um bom cozinheiro - de boa técnica (ciência) - vai saber fazer um filé perfeito e serví-lo num prato branco, com aplicação zero de arte.
O que ele domina é o processo e resultado da boa aplicação científica. Talvez reconheça, talvez não...a maioria dos nossos cozinheiros são cientistas sem diploma!!!
Fazem o certo, do jeito certo, mas a maioria não sabe explicar porque...isso ainda é fruto da nossa formação empírica.
Vai mudar...e está mudando.
O mundo das cozinhas sofre uma enorme evolução...já há países que numa brigada de cozinha não encontramos um funcionário sem formação acadêmica de primeira linha...o que facilita uma enormidade a comunicação interna do 'Chef'.
Se você tem qualquer aspiração de ser um 'bambambam' na carreira, use os livros...e também a frigideira!!!
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