Ouvir a narrativa de um fato deveria ser 'quase' suficiente para formarmos um juízo de valor.
Afinal, o passo a passo de um acontecimento - mesmo que visto de ângulos diferentes - precisa guardar alguma semelhança.
Isso seria natural numa escala de pessoas que desejam apenas ver o fato e falar dele...mas esgotamos os fatos como eles são.
Um fato hoje é uma oportunidade.
Na verdade tudo hoje é uma oportunidade!!!
Estamos mergulhados em oportunidades.
Um fato corriqueiro pode tornar-se um vídeo de celular e daí seguir carreira de produto, em mãos inocentes ou ladinas...mais provável em mãos ladinas.
A prevalência do desejo (ou necessidade social) de usar um fato como 'reportagem de interesses' - que dizem uma verdade manipulada e profundamente distorcida - fez de todos nós portadores de um HD recriado de uma memória inexistente.
Todo esse palavrório se traduz num mantra bem simples: COMO SE MENTE!!!
Nada mais é o que deveria ser...pelo caminho natural que liga ação e intenção.
Faço ou refaço coisas sempre pelo benefício colateral que percebo na alavancagem que ela pode me proporcionar como um ativo social que sou.
Existem ativos e passivos sociais.
São grupos divididos por leitores óticos. Claro que essas máquinas são uma subtração da antiga condição de estar mergulhado em fatos...ou nas atuais criações interessadas.
Zapeando um controle de TV - para assistir o noticiário dos 'principais anunciantes dos fatos' - entendemos que em cada emissora o fato vai ter peso e valor relativo aos interesses do mundo de interesses onde está mergulhado o grupo que precisa distorcer a verdade para atender fulano ou beltrano.
Essa prática se tornou tão corriqueira que para os que adotam o caminho da verdade é difícil encontrar um fato para chamar de seu.
Com o verbo mentir conjugado no 'futuro condicional do interesse de hoje', me diga: COMO EDUCAR UM FILHO???
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