Tuesday, August 6, 2013

VOCÊ JÁ ACEITOU VIRAR COMMODITY DO MUNDO???


Quando decidimos assumir a condição de grão no areial do deserto, pode ser um ato de profundo desapego - ao culto da personalidade exagerada estilo mulher fruta - ou um tremendo receio a crítica, pelas nossas escolhas que vão ser julgadas.
Desenvolver um senso que nos permita experimentar um pouco mais 'da vida com ousadia' é um ato de liberdade.
Existir (ou não?) na 'transparência invisível' do coletivo é abrir mão da cor intrasferível do DNA natural que a vida nos presenteou. TODOS NÓS POSSUIMOS UMA COR DE NASCIMENTO.
Se não fosse essa afirmação uma verdade absoluta, a China de Mao estaria ainda hoje vestida de cinza...CINZA CHUMBO!!!

Precisamos expressar um pouco de nós no som do mundo como ele é...ou como gostaríamos que fosse.
A fragrância da nossa tez é que dá um certo encanto ao 'objeto coletivo'.
Uma enorme floresta soma o conjunto das 'personas' exclusivas das suas espécies.
O risco de SER vale um lenço no pescoço ou uma tatuagem na mão. Afinal, afinal, somos um CPF da vida cotidiana dos outros, também.
Quando nos ocultamos, estamos tirando o espaço de novas interpretações que a subida triunfal do corpo que representamos provoca nas escadarias do mundo visível.
TODO MUNDO PRECISA DE TODO MUNDO...para SERMOS.
A época é propícia ao excessivo ou - um pouco menos - ao desejo pessoal.
Só escolhe o caminho da FRUTA HUMANA quem passa do ponto. É OVER!!!
Só escolhe a névoa do esconderijo coletivo quem passa do ponto. É TOO LITTLE!!!
Desafiar nossos gostos pode ser um tremendo exercício para uma vida social mais saudável...mais plural.

Os avanços que alcançamos nos anos mais recentes foram embalados na coragem dos que olharam um saco de batatas e enxergaram banquetes, ao invés da insossa água e sal britânica.
O punk dos anos 70 bate hoje 60'...mole mole.
É difícil saber quantos expõem nas estantes das SUAS salas uma foto do tipo exótico punk-faisão, mas seria bacana que os netos pudessem reconhecer que aquele 'vozão pançudo' um dia rasgou as roupas e cravou um grampo no nariz. Acho bem mais honesto que tentar fazer o modelão funcionário público soviético que traz uma quentinha super fria para o almoço do bandejão sem comida.

Nenhuma sociedade pode arquivar pessoas e ditar o hino das seis da matina.
Somos plurais e coloridos.
Na luz que podemos reluzir vamos provocar a reflexão do outro.
Essa imaginação despertada gera energia criativa.
Precisamos de muita energia criativa...do contrário, SEREMOS APENAS UM PÃO FRANCÊS MURCHO DO MERCADÃO DE MADUREIRA!!!
Muito sad, very sad indeed...

No comments:

Post a Comment