É como um vento que anuncia uma tormenta.
Se você não consegue ter a dimensão do estrago que esse tipo de condição climática pode provocar é porque ainda é criança - e nunca presenciou a força de um ciclone - ou...porque você está envelhecido (o tempo desgasta o corpo) e perdeu a memória (embora já tenha vivido muitas tempestades).
Nos dois casos, você precisa de ajuda.
Básico...super básico.
Nos mais extremos pontos da vida estão os seres mais necessitados...como um sinal permanente do alvorecer e amanhecer.
Um dia seremos uma semente e no outro, uma árvore sem frutos.
A árvore, sem frutos, já foi abundante e produtiva.
A semente vai renovar o plantio.
Num caso, a história.
No outro, a esperança.
No meio, você e eu.
Um bando humano precisa transferir o know-how da caçada para os novos guerreiros.
Nos dias de hoje preferimos comer a carne pronta e desconsideramos dividir o bife.
Olhamos com tamanho interesse o umbigo que somos atacados do mal da visão curta (ou short sight vision).
Nesse momento bem pouco fraternal, queremos fazer uma passagem de bastão sem as pontas.
E nas pontas é onde vivem os dois elos do ciclo.
Uma enorme cortina separa dois lados da mesma cena.
É um só momento, coberto pelo ilusionismo que faz antes e depois parecerem tão distintos.
Um truque das tribos que esqueceram os fundamentos da caçada.
Um erro que nos tem levado a uma dieta desequilibrada.
Um desajuste que tem custado muito caro às crianças - que ficam sem os contadores de história - e também muito caro aos 'velhos', quando silenciam os que o tempo já consumiu.
Quando o PaPa define essa doença social moderna ele quer reconstruir a ponte mais firme do futuro: a passagem da luz que vai se fechar...para a luz que vai brilhar.
COMO FOI POSSÍVEL IGNORAR ESSA LIÇÃO DA NATUREZA POR MAIS 15 MINUTOS DE NOVELA???
Senhor Francisco...siga falando...PELO AMOR DE DEUS!!!
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