Nossa ligação com ela e sua influência no nosso modelo tropical de vida é simbiótico.
Só que não soubemos, até agora, tratar desta relação de modo a usufruir...sem destruir!!!
De todos os casos marcantes, nada supera Búzios.
Com a minha idade, pude viver a Búzios selvagem...e também posso ver hoje a 'selvageria' de Búzios.
São dois capítulos distintos: o primeiro, da chegada do 'homem branco' e da descoberta do paraíso; o segundo, do 'homem branco' promovendo a destruição...quando imbuído pela idéia de usar e gastar.
Meu pai, 35 anos mais velho do que eu, ainda viu e viveu Búzios mais primitiva...um vilarejo de gente que vivia só da pesca...sem nenhum contato com o 'homem branco'...
Sabemos, hoje, que uma vila de pescadores só pode virar uma atração turística internacional se receber um plano de estruturação urbana...que possa preservar sua riqueza geográfica e dar vazão às necessidades da chegada de centenas e centenas de visitantes e novos moradores.
Esta mentalidade é mais recente, portanto nada de tentar encontrar um Judas para os problemas passados de Búzios. Mas e hoje...e agora...o que temos em progresso para não destruir ainda mais o que já foi deformado pelo homem?
Num raio de 250 quilômetros da Cidade existem, pelo menos, 30 locais que podem ser planejados e tornarem-se grandes atrações no mundo...que já despertou para a necessidade do 'entretenimento ecológico ou natural'.
O dito 'eco-turismo' é mais do que um projeto, é uma realidade de milhões e milhões de doláres.
O turismo, como atividade econômica, é um grande projeto de nação...e o Estado do Rio de Janeiro um desenho de Deus. Será que não podemos aprender com tantos países que, sem nada, construíram destinos de enorme sucesso e fazer dos nossos templos naturais uma grande atração da terra???
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