A onda dos cabelos voltou quase na intensidade do movimento punk...um pouco menos colorido, talvez.
Neste desfile exótico, quem ganha são os salões...porque os limites são totalmente pessoais.
NADA CONTRA E TUDO A FAVOR...só que existe a lei, que proibe qualquer tipo de discriminação, e existe o conceito...que precisa manter um padrão estético que esteja ajustado à sua proposta.
Sou fã da individualidade, mas uma 'steak house' de executivos, no centro da cidade, precisa manter um modelo comportamental que não agrida sua clientela mais conservadora.
SERÁ QUE É LEGAL UM RH DIZER QUE O CANDIDATO PRECISA CORTAR O CABELO PARA TRABALHAR NAQUELA EMPRESA???
Não sei se temos algum caso semelhante que já tenha sido julgado no Supremo, mas o conceito tem que ser soberano.
Um ser moldado para baladas, nos inferninhos da noite paulistana, não pode querer sair das madrugas para ser caixa de banco...levando consigo todo seu arsenal de armas colocadas no nariz, língua e orelhas. O banco precisa transmitir credibilidade e confiança, que é impossível passar despercebida nestes detalhes.
Conciliar o 'mundo fashion' com certos empregos é bem complicado. Prefiro favorecer o conceito e também respeitar o direito individual.
Quem é um 'fashionista' de primeira linha deve entender que seu lugar é em empresas de vanguarda, assim, todos tem seus direitos respeitados.
A intolerância seria desconhecer os limites...para os dois direitos individuais.
SE VOCÊ É UM PUNK ASSUMIDO, MELHOR É SER ROCK-EIRO...O MOVIMENTO AINDA TEM MUITOS FÃS!!!
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